A estratégia do nosso esperto PresiMente é inegável. Mais uma vez, vem ele com aquela história de que ninguém consegue fazer tudo em “poucos anos” de mandato. Ao mesmo tempo, fala sobre a necessidade de um substituto "tão abençoado" quanto ele, que certamente acredita não existir. Por outro lado, demonstra revolta contra a idéia de um terceiro mandato, que afirma ser uma coisa obscena para a democracia e tão perniciosa quanto a criação de um segundo mandato, pelo qual fez intensa campanha e aceitou sem demonstrar rejeição alguma.
Luís Inácio, num ataque de megalomania, se auto-elogia e afirma ter feito muito pelos pobres. Propaganda enganosa, pois o que fez foi por si próprio, com o único objetivo de arrecadar votos para as próximas eleições, usando os que se deixam enganar com muito pouco. Luís Inácio compra os eleitores carentes.
Nosso PresiMente é, de fato, abençoado... pela coincidência, pois a cada novo escândalo surgem as pesquisas para provar que sua aceitação pelos eleitores continua inalterável.
Cada vez mais evidente é o seu grande sonho : ser obrigado, pelo clamor popular, a continuar governando o país por toda a eternidade, mesmo "contra sua vontade e seus princípios".
Foi descoberto o que há de melhor para quem gosta de propaganda enganosa. A Internet será aproveitada para campanhas eleitorais, um recurso que garante espaço ilimitado aos candidatos e seus partidos para fazerem suas falsas promessas políticas.
Qual o preço do silêncio?
O que diz a história
Trecho de entrevista ao Pasquim, 24 e 31 de março de l978. Entrevistadores: Ziraldo, Félix, Chico Júnior, Luís Antônio Mello, Ricky, Expedito Teixeira, Mário Augusto Jacobskind, Darwin, Jaguar e Roberto Moura.
- Quantos você tem?
- Trinta e dois.
- E quantos de batalha?
- Comecei no sindicato em 69, levado por meu irmão, um daqueles foi preso em 75, na época do Vlado (Vladimir Herzog) quando era vice-presidente do sindicato de metalúrgicos de São Caetano. O nome dele é José Ferreira da Silva, mas o apelido é Frei Chico. Inclusive estava pra ser condenado por ser esse o seu codinome. "Você é frei Chico, foi o Partidão que te deu esse nome"! Pô, fomos nós lá no sindicato que pusemos esse apelido nele e foi preciso que os diretores do sindicato fizessem uma declaração confirmando isso.
- Onde você trabalhava nessa época?
- Na Villares. Torneiro mecânico.
- Era bom de torno?
- Me achava bom, sabe, tinha 14 anos de profissão. E continuo na Villares.
Vamos fazer as contas? Em 78, Luís Inácio tinha 32 anos. Em 69, foi trabalhar no Sindicato (na área administrativa, inicialmente). Portanto, em 69 , ele teria 23 anos. Diz ele que, em 69, tinha 14 anos de profissão (torneiro mecânico). Portanto, se tornou um profissional (não um trabalhador) com apenas nove anos de idade. É possível terminar um curso profissionalizante aos nove anos de idade?
O que pode ter ocorrido nas afirmações publicadas ? 1- Luís Inácio é um gênio, o que sabemos não ser verdadeiro, pois verborragia manipuladora não significa genialidade. 2 - Houve erro de impressão na edição do livro. 3 - Luís Inácio mentiu (o mais provável). 4 - Os entrevistadores são piores em cálculo do que eu, ou estavam sob o efeito de algum alucinógeno para não perceberem o absurdo de tais afirmações.
Manchete, 20/06/79 Entrevista concedida a Néson Blecher
- ... trabalhei 11 meses em outra empresa. Depois saí porque exigiam que eu fizesse trabalho extraordinário aos sábados e eu não queria. Aí entrei para a Villares em janeiro de l966. E estou lá até hoje (?). Está lá, apenas oficialmente, porque já trabalha para o Sindicato em horário integral.
Para recusar trabalho extra, naquela época Luís Inácio já estava bem financeiramente . Detalhe: foi a tal empresa "escrava" que pagou seu curso profissionalizante. Deve ter se arrependido pelo péssimo investimento.
Esqueci de anotar a origem da entrevista de onde retirei o texto abaixo - completo depois.
- E a CGT?
- Na estrutura sindical, criar uma CGT seria criar mais um cabide de empregos – uma cúpula sindical – com poucos resultados para os trabalhadores. No Brasil de hoje há dirigentes sindicais sérios e dispostos a servir a classe.
CONTRADIÇÃO na Folha Online 09/10/2002 - 20h30 -
PT vai correr atrás de votos da Força, CGT e SDS / FABIANA FUTEMA
O PT criou uma terceira frente de comando para conquistar novos votos do eleitorado para o candidato Luiz Inácio Lula da Silva. É a frente sindical, coordenada pelo presidente comitê sindical nacional, Heiguiberto Guiba Navarro, pelo presidente da CUT, João Felício e pelo secretário-geral da central, Carlos Alberto Grana.
Diário do Grande ABC, 23/07/78 - Entrevista concedida a Eduardo Dntas, Alzira Rodrigues, Alexandre Polesi, Edardo Camargo e Édison Motta.
“Nós não podemos permitir que uma lei feita por uma minoria tenha que ser respeitada pela maioria. Deve ser justamente o contrário.” Portanto, as leis que beneficiam políticos, como ele, não podem ser PERMITIDAS.
“A estruture sindical não prevê trabalhadores se colocando em movimento, mas paralisados com o paternalismo do Estado. Quando reivindicam, os operários se defrontam com uma estrutura fascista, antiquada. Os líderes sindicais deveriam lutar para ACABAR COM O IMPOSTO SINDICAL, para que os próprios trabalhadores sustentassem diretamente os sindicatos. É O IMPOSTO QUE LIGA OS SINDICATOS AO GOVERNO.
Luís Inácio acaba de beneficiar os sindicatos
com impostos obrigatórios que prejudicam o trabalhador.
Tribuna da Imprensa, 12/02/80 Entrevista concecida a Antônio Caetano
“Chega de dádivas do governo. A estrutra sindical que temos hoje, dada por Getúlio Vargas e que o Brizola tanto defende, é como uma gaiola, onde o passarinho tem alpiste, tem água, mas está preso.
“... Não queremos que o trabalhador se contente com um litro de leite, queremos despertar na cabeça do trabalhador o desejo de conquistar uma vaca.”
Isto É, 20/02/80 Entrevista concedida a Nunzio Briuglio
“E gente que quer ver o trabalhador vivendo de migalhas que caem na mesa do poder, e não de conquistas substanciais para nossa vida.”
Nada é eterno.
Volta e meia, Luís Inácio comenta, de maneira falsamente ingênua, sobre as "muitas coisas que ainda precisam ser feitas pelo bem do país e do povo". São aquelas coisas que não teve tempo de fazer em mais de seis anos de governo, por estar muito ocupado, ora fazendo discursos auto-promocionais, ora passeando pelo mundo, e em outras defendendo seus amigos ladrões. Sempre aparece, também, um dos seus apaniguados para sugerir um possível terceiro mandato. Mas o prezidenti insiste em dizer que não pretende estender sua comilança por mais tempo.
Já conhecemos as tramóias e mentiragens do "defensor dos operários" que protege os sindicatos, e prejudica os trabalhadores.
Agora, nosso presidente deixou de fazer turismo interncional (talvez nem tenha mais nada para conhecer). Seu novo interesse é o turismo nacional. Luís Inácio engana os trouxas com lançamento de PAC e palanques, para justificar uma campanha política antecipada para as eleições de 2010. Pior ainda, leva na mochila a "pobre" Dilma Biquinho Rousseff para apresentá-la como sua candidata à Presidência daqui a dois anos, na base do "Ela... sou eu amanhã".
Quem quiser que acredite. Para o megallômano, o único candidato é ele mesmo. A "pobre" Dilma Biquinho Rousseff tem sido usada e talvez nem perceba. Mas. tcham, tcham, tcham... ao surgir o caso do dossiê com levantamento dos gastos de Fernando Henrique (capítulo abaixo), seu destino é o mesmo dos Dirceus e Pallocis, que já rodearam Luís Inácio e perderam, igualmente, a força por causa de outros escândalos.
O que interessa a esse vaidoso oportunista são os comícios pelas cidades, o que faz sem parar, mesmo desafiando ministros e leis que impedem o uso da máquina governamental em ano de eleições, como agora. Mas, para Luís Inácio, não há leis. Minha desconfiança em relação a esse sujeito chega a tal ponto que chego a pensar que o dossiê foi armado por ele mesmo. Ao sair do páreo a sua candidata ..., só sobra ele, ao menos por enquanto. Até que surja um outro, seu nome já está mais que divulgado e sua imagem de grande chefe da nação cristalizada.
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Outro aliado dos aedes é nosso governador que fica mais tempo em Paris do que no Estado que governa. Pela distância quase constante, Sérgio Cabral está livre da epidemaia dengosa . Não precisa e preocupar com essas coisinhas.
Vamos lá, aedes epidemaia. Aceitem meu convite. Mas, por favor, em Brasília façam um "trabalho decente". Mostrem que são brasileiros, não apenas cariocas.
Agora, a carta de um carioca ao aedes epidemaia:.
.Excelentíssimo senhor Aedes (Stegomyia) aegypti. Perdoe-me o atrevimento de incomodá-lo, mas como já não sei a quem mais apelar, tomo a liberdade de me dirigir a vossa senhoria. Felizmente não o conheço pessoalmente, apesar de já ter lido muito a seu respeito. Sua história no Brasil data da vinda dos escravos africanos, a quem nós brasileiros devemos desculpas e gratidão e talvez sua vinda na carona já simbolizasse um castigo ao Brasil pelo crime hediondo da escravidão imposta. Por várias vezes temos enfrentado a sua esquadra aérea e geralmente somos vitoriosos, como no inicio do século 20 com o trabalho extraordinário do grande sanitarista Oswaldo Cruz e por algum tempo nos livramos de sua presença sabendo que se afrouxarmos a vigilância, o senhor e seu exército voltarão ainda mais fortalecidos. Mas desta vez a coisa está difícil. O senhor conseguiu aliar o pouco caso da população em oferecer a resistência necessária à sua propagação à incompetência dos políticos que deveriam combatê-lo, acolher e tratar suas vítimas. Enquanto o prefeito acusa o governador que acusa o prefeito, que acusa o ministro, que acusa o prefeito, e o presidente está ocupado com a campanha eleitoral antecipada, o senhor encontra o melhor dos mundos. Então em vista desta luta tão desigual, apelo à sua indulgência, uma vez que pouca esperança resta, principalmente aos irmãos cariocas, de uma solução a curto espaço de tempo, por uma trégua para que possamos recolher nossos feridos, organizarmo-nos e novamente enfrentá-lo em condições de maior equilíbrio.
Na esperança de sua acolhida, e certo de um mínimo de espírito "humanitário" de vossa parte, respeitosamente subescrevo.
Assinado: Luiz Nusbaum
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