Ano II N0 29 AGOSTO – 2007 Redator: Ernesto de Senna
O descanso nos leva ao descaso. Com essa frase emblemática me volto a um tempo e a um termo que requer consideração e espreita ao se falar ou escrever. Não é preciso muita ênfase, pois cairemos no estranho abismo de querer confundir. Não se admite também nenhuma espécie de reducionismo, sob pena de maltratar aquilo que se pretende expor. Trata-se tão-somente de tentar explicar o porquê de tantas atrocidades e acontecimentos trágicos que acompanham a humanidade, mas que apesar de transcorrerem os séculos, ela nunca parece se dar conta, em como minimizar tantos infortúnios. Peças sobressalentes no caminho que acompanha o Homem, as tragédias são símbolos, quase que “catequismais” de uma mesma noção do tempo que insiste em penetrar a alma humana, fazendo nela morada de tantas inexplicações., que atravessam barreiras, contudo se repetem a cada ciclo de uma geração. Quanto vale o tempo de uma geração nos dias atuais? Antes de começar a se entender, o Homem deve procurar entender a tudo o que o rodeia, sempre fazendo ainda um apanhado histórico para ver onde e como as coisas se repetem. Aí, teremos o tempo de uma geração, que antes de nossa era cristã permeava, por certo, 80 a 100 anos. Com o avançar dos anos e dos descansos que o homem sempre procura, esse tempo terá diminuído para cerca de 6 a 10 anos. Esse é o tempo. Esse é o ciclo. Nesse ínterim o Homem deve trabalhar seus questionamentos. Depois de entender tudo no laço desse tempo e refletir nos aspectos externos da existência de sua contemporaneidade, o Homem deve então trabalhar o seu interior e voltar suas perguntas para si mesmo. Antes, quando o Homem habitava as savanas, além de caçador tinha que caminhar distâncias enormes à procura da caça. Retornava à tribo e preparava a carne em cortes rústicos. Não podia estocar, senão corria o risco de perder o alimento. Tudo tinha sua medida. Muito embora vivesse menos, suas atitudes visavam à eternidade.
Desta vez, na entrevista concedida por Dilma Rousseff, deu para perceber que este é o governo do improviso. Planejar, só para arrecadar mais. Em que será aplicado o dinheiro arrecadado não é tão importante.
*** ************************************************************************ 1 - Sobre o uso dos recursos a serem arrecadados pela exploração do pré-sal.Dilma:O presidente Lula ACHA que todo o ganho na área de petróleo por causa do pré-sal tem de ser revertido ao conjunto da população brasileira.
LULA APENAS ACHA.********************** ****************************************************************************
2 - O entrevistador pergunta se isso seria feito através de um fundo:Dilma:PODE SER através de um fundo, através de outro e qualquer instrumento.
PODE SER... PODE NÃO SER... 3 - Sobre as áreas que poderiam receber esses recursos:Dilma:Primeiro educação. SE SOBRAR MUITO DINHEIRO (risos !), sobra para... a Previdência, para a modificação das condições de vida da população violentamente (violentamente ?). E sobra para investir.
4 - Pergunta: O grupo será formado por Fazenda, Planejamento e Minas e Energia?Dilma:TALVEZ haja mais alguns.
TALVEZ, PODE SER, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, ENTRETANTO...
E agora vem a melhor de todas as respostas: ****************************************************************************
Pergunta: As definições serão tomadas neste governo?Dilma:Este governo não vai abrir mão de pensar nisso. Sabe por que? Porque será julgado pelas próximas gerações pelo que foi capaz de fazer com essa riqueza.
Ou seja, o que importa não é investir os recursos público de maneira apropriada e decente. Ao presiMente o que interessa é divulgar seu nome e seus "atos" pelas próximas gerações.
*** ************************************************************************ Este é o governo dos achados e perdidos. Para eles a arrecadação é um achado. Enquanto isso, os brasileiros estão todos perdidos.
Cá pr'á nós. Que perda de tempo do entrevistador!
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A primeira grande dificuldade consiste em conquistar prestígio. A segunda em conservá-lo toda a vida e a terceira, preservá-lo depois de morto. Benjamin R. Haydon.
Frase retirada do site www.editora-opcao.com.br(Antonio de Andrade - Escritor, Jornalista, com formação em Psicologia).
Foto da Favela Estrutural, localizada nos arredores de Brasília.
Que paraíso!
***Luís Inácio, se considera onipotente e capaz de chutar a inflação (que já se mostra presente principalmente nos supermercados), “impunemente” como de hábito. Para o megalômano, a sorte o acompanhará ad eternum.Ignora o risco de, um dia vir a quebrar o pé num chute mal dado.
Hoje saiu, n'O Globo, mais 11 cartas de leitores dispostos a aderir a uma reação contra a patifaria escrachada que tomou conta do país. O primeiro grupo de leitores (apenas seis) já tem reunião marcada para a próxima quarta-feira. Não é uma passeata ou mobilização com a idiotia abraçando ou dando beijocas na bandeira brasileira, por exemplo. Não é um ôba-ôba para as câmeras de TV.É uma reunião para conversar sobre o futuro do desrespeito que nos agride.***
Parece que a intolerância já atingiu também o responsável pela escolha das cartas a serem divulgadas, do contrário o jornal não nos daria tanto espaço. Pelo jeito, ele também está de saco cheio do atual deboche político.
Pode não dar em nada, mas é assim que começa, pois a tolerância tem limite.
Será publicada uma portaria determinando que os hospitais do SUS facilitem cirurgia de mudança de sexo, promessa comovedora do nosso Ministro da Saúde, que se refere a esta cirurgia como um procedimento delicado e complexo. Ou seja, enquanto os homens forem saindo de hospitais públicos transformados em mulher, o povo brasileiro continuará sem atendimento. Talvez seja necessário uma futura campanha: "Quer direito ao SUS? Deixe de ser macho."
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Os hospitais públicos não dão o tratamento médico necessário, e muito menos cirúrgico, às diversas doenças dos brasileiros, e lá vem essa gente se fingindo preocupada com cirurgia de mudança de sexo! ESTÃORINDO DA NOSSA CARA ?
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Enquanto o Senado - igualmente comovido – criava um grupo de "trabalho' para defender o sargento gay punido pelo Exército, havia uma mobilização verdeiramente fashion com psiquiatra, helicóptero, carro oficial e, naturalmente, a visita ao hospital de parlamentares inconformados com o sofrimento do rapaz que, segundo eles, está muito perturbadinho e precisa descansar.
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Eduardo Suplicy se mostrou revoltado com a injustiça aos homossexuais. É o mesmo Eduardo Suplicy que fez, no Senado, uma espécie de teatrinho mambembe ao discursar sobre a violência, provocando risos da platéia igualmente debochada (o finado Jefferson Perez foi exceção . Vídeo abaixo, para que nunca seja esquecido.