Sem se mostrar contra o MST, numa entrevista a Geraldo Freire, da Rádio Jornal, Dilma falou : "Acho que não é cabível vestir o boné do MST", com intenção de tranquilizar os mais conservadores, segundo o jornal O Globo.
Ainda sobre o MST, disse mais:
“O que não pode é em um dia chamar o Bolsa Família de ótimo depois de ter chamado de 'Bolsa Esmola', 'Bolsa Preguiça', esquecendo que o Bolsa Família é umas das maiores armas contra a miséria. Enquanto houver pobre no Brasil, o Bolsa Família vai continuar".
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Quanto ao
"Deixamos bem clarinho" ...
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... Numa frase tão curta, Dilma poderia se isentar do mau gosto verbal - ao usar o termo clarinho, dispensável a quem estudou no "CION". Aliás, continuo aguardando resposta do Colégio Santa Dorotéia.
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Pelo jeito, Dilma não tem acompanhado o comportamento de Luís Inácio em relação ao movimento. Ele já 'vestiu' (sic) o boné dos sem terra, diversas vezes e cansou de acusar como esmola as cestas do governo FHC.
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CALA BOCA DILMA
A candidata merece um
Esta foi uma semana, diremos... democrática. Tão democrática que em poucos dias os ibopis atenderam as expectativas de todos os eleitores (os que têm alguma expectativa).
Numa hora, Dilma apareceu na frente de José Serra, quase certa como futura presidente (ou presidenta?), provocando sorriso disfarçado, mas não muito, de seu criador.
No dia seguinte, outra pesquisa mostrava Serra com dois pontos à frente - tecnicamente empatados, mas à frente.
Hoje, continuam empatados, mas Serra está com cinco pontos a mais.
Não sei se desconfio da seriedade das pesquisas (como Luís Inácio), ou da capacidade decisória tão esvoaçante do brasileiro. Talvez a variedade, mesmo pequena, se deva ao local em que foram feitas tais pesquisas. Mas, nem sempre nos informam em que áreas os eleitores foram abordados. No Rio de Janeiro, por exemplo, seriam eleitores do Leblon ou do Complexo do Alemão?